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Faltam Argumentos, sobram Aparências

O brasileiro não está acostumado a ganhar de forma autêntica e intelectual, por exemplo, em argumentos políticos, por isso, é mais fácil ofender uma Presidente da República, ao contrário de pôr suas cartas e opiniões embasadas na mesa (Não fazem isso, pois, simplesmente, não tem base).

Associo este tipo de avaliação ao vazio cultural (falta de leitura) que existe no país, mas não ao todo. Há também a falta de vontade em deixar de existir como mero consumidor, seja de TV, revistas ou outros, e viver como um simples indivíduo.

Na aristocracia somente os bons carregam os “existentes” nas costas e o peso é grande, já que a maioria não passa de fãs sertanejo. E não é do antigo, de raiz. É do universitário.

Por causa deste empty existencial, como já dissera Baltasar Gracian em seu livro “A arte da Prudência”, o homem que não sabe por que existe tem pressa por não saber o que faz aqui. “O tolo ama a pressa. “

Um ambiente onde podemos ver a clara ignorância de padeiros a advogados é o trânsito. Os menos empossados, naturalmente invejosos (não me importo se você é politicamente correto e não inveja ninguém), descontam suas frustrações, inclusive as sexuais, na rua.

Já os barões, como costumam se achar, pensam que o ano do carro define a prioridade que eles devem ter nas ruas. Sempre me assusto com algum gigante agressivo querendo me esmagar no trânsito. Infelizmente para ele, o dinheiro não sobrou para comprar um avião, ou ele simplesmente não tem esse dinheiro.

Aliás, esta é uma crítica ao governo, que não deu educação básica aos sujeitos e criou uma quantidade enorme de gente ignorante possuindo bens que são incapazes de ter.

Bacharel em Jornalismo já trabalhei em Rádio e no Jornal O São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

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