Uma pesquisa recente da consultoria Gartiner mostra que o Big Data está se disseminando por empresas do mundo inteiro. De acordo com o resultado, 48% das organizações investiram nesta estratégia ano passado, um aumento de 3% comparado com 2015. No entanto, muitos profissionais não compreendem corretamente o significado deste termo ou sua capacidade de transformação.
De acordo com um artigo de Eduardo Rezende Francisco, professor do NDE do curso de sistema da informação em comunicação e gestão da ESPM, e de administração da FGV, Big Data são dados cuja distribuição, diversidade e velocidade de criação exigem novas maneiras para apresentar resultados precisos.
Neste contexto surge as Smart Cities (em português, “cidades inteligentes”), este termo define sistemas que utilizam informações para a melhor qualidade de vida dos cidadãos.
Assim, a coleta de dados tem o objetivo de organizar e estruturar conteúdo significativo para a eficácia do trânsito, esgoto e do clima. Exemplos como o de Londres, no Reino Unido, onde o Big Data é utilizado para a administração do transporte público e em Barcelona, na Catalunha, que possibilita moradores e turistas da região identificar quando o fluxo de pessoas aumenta, através de smartphones configuram este cenário.
Já no Brasil, a cidade de São Paulo ficou em primeiro lugar no Ranking Connected Smart Cities 2016, segundo o site da ação. As componentes organizaram-se por região e faixa populacional.
A metrópole é conhecida pelo desenvolvimento da mobilidade urbana com foco no transporte coletivo e sustentável. O grande investimento para criar novas faixas de ônibus e cerca de 380 km de ciclovias planejados na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad foi o que contribuiu para esta vitória.
O Ranking Connected Smart Cities é feito em parceria com a Urban Systems e tem o objetivo de mapear as cidades com maior desempenho do Brasil, e faz parte do Connect Smart Cities, evento que possui a missão de encontrar inovação e melhorias para as cidades mais inteligentes e conectadas.