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Estudo científico revela que as mulheres são maioria entre doutores no exterior

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Mais 14 mil perfis de doutores brasileiros foram analisados. Levantamento foi lançado no dia 29 de março.

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), lança nesta terça-feira (29) o estudo Doutores Brasileiros Titulados no Exterior (1970 – 2014). O levantamento aponta, por exemplo, que as doutoras tituladas no exterior representam, desde 2012, mais de 60% dos brasileiros que obtiveram esse título em outros países.

O lançamento será feito durante o seminário Doutores Brasileiros Titulados no Exterior 1970-2014, que será realizado das 15h às 17h30 na sede do CGEE, em Brasília.

Ainda de acordo com o estudo do CGEE, as doutoras tituladas no exterior ainda ganham menos que os doutores que também se formaram em outros países. Elas recebem uma média de 83,5% do salário dos homens.
A análise do perfil dos doutores com formação plena no exterior foi feita pelo CGEE a partir de dados coletados na Plataforma Lattes/CNPq e na RAIS/TEM. Foi analisado um total de 14.173 perfis.

O estudo integra um esforço do CGEE para avaliar a formação de recursos humanos em ciência, tecnologia e inovação no Brasil e subsidiar a formulação de políticas públicas na área.

Fonte: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e Ministério Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).


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As doutoras tituladas no exterior representam, desde 2012, mais de 60% dos brasileiros que obtiveram esse título em outros países. Informações como essa compõem o estudo “Doutores Brasileiros Titulados no Exterior (1970 – 2014)”, que será apresentado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, amanhã (29), das 15h às 17h30, durante seminário em Brasília (DF).

“Isso pode estar associado a um conjunto de fatores sociais e econômicos bem conhecidos no país, como a crescente independência e liderança da mulher na sociedade brasileira, a transformação do papel feminino – a maternidade já não é o principal fato social na vida da mulher no Brasil – e a participação ativa no mercado de trabalho, o que é recorrente e cada vez mais expressivo”, afirma o coordenador do estudo e assessor técnico do Centro, Henrique Villa.

No entanto, as doutoras tituladas no exterior ainda ganham menos que os doutores que também se formaram em outros países. Elas recebem uma média de 83,5% do salário dos homens. Dados como esse integram o documento, que apresenta uma análise sobre o perfil dos doutores com formação plena no exterior entre 1970 e 2014. O estudo foca em aspectos relacionados às características da formação acadêmica dos mesmos, da atuação profissional desse grupo no Brasil, dos padrões de remuneração a que estão submetidos e a questão de gênero nesse universo, dentre outros aspectos relevantes.

Para Henrique Villa, no Brasil, os pesquisadores-doutores têm papel preponderante no Sistema Nacional de CT&I, pois são, em geral, os responsáveis pela produção de conhecimento, gestão de laboratórios e orientação de jovens cientistas que chegam às principais instituições públicas e privadas que, por sua vez, são responsáveis pelo segmento no País.

A pesquisa se utiliza de informação sistematizada pelo CGEE, a partir de dados extraídos da Plataforma Lattes/CNPq e da RAIS/MTE sobre um total de 14.173 doutores titulados no exterior entre 1970 e 2014. A iniciativa visa a oferecer um conjunto expressivo de dados e informações que possam servir como subsídios para a tomada de decisão em relação a estratégias setoriais e para a formulação das políticas de ciência, tecnologia e inovação.

O estudo integra um esforço do CGEE para avaliar a formação de recursos humanos em CT&I no País e subsidiar a formulação de políticas públicas na área. Trata-se de uma atividade contínua do Centro que ainda vai gerar o estudo “Mestres e Doutores 2015”, já em sua terceira edição (“Doutores 2010” e “Mestres 2012”).


Fonte: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

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