A informação instantânea, compreendida no fluxo de notícias e conteúdos – sem entrar no mérito da qualidade – na internet, e replicados em mídias como TV, rádio e impressos, seguramente traz consigo uma avalanche de dados para a qual nós ainda não estamos preparados.
Isto significa que, ao contrário do que os mass media podem nos fazer acreditar, não devemos nem precisamos assimilar absolutamente tudo que nos é passado. Pelo contrário, com a informação chegando cada vez mais veloz e abundante, faz-se necessário desenvolver nossa capacidade crítica, para saber escolher o que realmente importa e fará diferença em nosso cotidiano.
Esse é um dos aspectos de uma das questões que mais vem preocupando profissionais de todas as categorias, a gestão do tempo. Na verdade, se todos fizéssemos uma avaliação criteriosa sobre como dividimos o tempo ao longo do dia, perceberemos que o que falta não é tempo, mas estabelecer prioridades.
Definir o que é importante é o primeiro passo
Evidentemente existem pessoas que têm de fato rotinas mais cheias do que outras, e para essas o estabelecimento de prioridades torna-se ainda mais importante. Quando não se encontra tempo para mais nada, o próprio crescimento profissional fica comprometido, já que parece impossível encontrar tempo para aprender coisas novas, desenvolver a leitura ou fazer cursos.
Portanto, não é difícil concluir que o mau gerenciamento do tempo, em longo prazo, pode aumentar ainda mais os prejuízos percebidos com a suposta falta de espaço na agenda.
Donato Mingarelli, da Cezanne, empresa que desenvolve software de gestão de tempo, confirma que estabelecer prioridades pode fazer a diferença “para muitas pessoas, falta serenidade para lidar com uma verdadeira avalanche de informação e demandas. Por isso, a consultoria que prestamos junto com a aquisição do nosso produto tem como objetivo diminuir a ansiedade e esse sentimento de urgência, com base numa verdadeira reorganização de prioridades”.
Não apenas em empresas, mas para todos os setores da vida, a gestão do tempo significa não apenas ter tempo para fazer coisas, mas uma verdadeira mudança de estilo de vida, que abrange todos os aspectos de convivência de forma integrada.