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Aonde o Brasil pode parar conduzido por ele

Tem se passado pouco mais de um ano da ratificação da definitiva perda do mandato por Dilma Rousseff, confirmando-se de vez o cargo a seu natural substituto Michel Temer. O progresso tecnológico global em muitos ramos profissionais e o envelhecimento da população brasileira geram sinais da necessidade de reformas na legislação trabalhista, no sistema previdenciário, nas condições para a fluidez no fluxo de mercadorias e lucros entre empregadores, empregados e clientes e na fonte, entre os serviços essenciais a todo humano, das habilidades necessárias a uma bem-sucedida participação no mercado, a educação. Algo que o presidente e seus correligionários reconhecem, dando um potencial fôlego para se reerguer a economia deste gigante latinoamericano. Têm o processo evolutivo da lida com esses assuntos e a derrota das forças políticas remanescentes do antigo regime, contudo, obstáculos ao alcance de celebráveis gradações no inevitável papel influenciador que na robustez das iniciativas metamórficas terão alguns duvidosos meios para trazê-las à prática e também nas posturas perante atos públicos em outros temas e controvérsias particulares .

Desde pouco antes do Dia do Trabalhador o povo vem afrontando as investidas do novo governo contra direitos arduamente conquistados pelos que fazem o país funcionar. Assim se resume o discurso empregado por sindicatos e outras organizações de apelo populista e coletivista a impulsionar pelos espaços ao ar livre de uso comum o povo que os compõe, amostra nanica da população brasileira. A julgar por de que por vezes se tornam cenários lugares onde os grupos de pressão pisam, além do estrago resultante dos maus esquemas de manejo dos recursos da União avalizados pelos caciques de bastidores desses movimentos sociais quando ocupavam a chefia do poder, é fortúnio a maioria da massa se manter alheia aos expedientes onde a ela tecem odes demagógicos.

Tendo se cumprido frequentemente, paira sobre empresas privadas e instituições provedoras de serviços públicos com funcionários ligados aos movimentos nostálgicos em relação aos 13 anos estrelados a ameaça de paralisação das atividades, algumas vezes referida como “greve geral”. Do próprio nicho vermelho surgiu uma mente a salientar o mérito para o termo ser grafado com este isolamento quanto ao resto das palvras, quando antes da primeira mobilização do tipo, a de 28 de abril, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins, Cleiton Pinheiro, alertava os participantes a fim de que ficassem atentos ao horário dos protestos e não perdessem os expedientes laborais diante do insucesso no desejo de cooptação entre toda a sociedade. A falta que a observância do detalhe fez nos outros pontos do Brasil se expressa nos transtornos que ao cruzarem os braços os seletos grupos incutem nos colegas de trabalho e fregueses ou contribuintes que buscam pelas assistências, bem como em excessos presentes em algumas reações civis e policiais à suspensão de tarefas, bloqueio de vias públicas e embates violentos para os quais parte das iniciativas chegou a descambar, que similarmente representam um exercício desgovernado do direito democrático ao protesto. Justamente dessa primeira ocasião de “luta” emergiu o mútuo acirramento dos ânimos na forma de agressões a um fotógrafo do jornal Estado de Minas por manifestantes que lhe haviam cobrado a utilização de um prédio público em Belo Horizonte, no atropelamento de um grevista por um trabalhador na entrada da unidade da Petrobras de Macaé (RJ) e no bastante lesivo golpe de cassetete que um estudante recebera de um PM em uma jornada de repressão a vândalos em Goiânia (GO). Em 24 de maio parte das associações reincidia no desrespeito às prerrogativas a toda forma de vida na Esplanada dos Ministérios, apedrejando o do Planejamento, pondo fogo no da Agricultura e arremessando longe um inocente gato.

Tudo fundamentado em camapnha de desinformação levada a cabo pelos agitadores contra propostas-chave do governo ilegítimo que se estabeleceu pelo voto deles dirigido principalmente à antecessora a quem estava acertado que Temer substituiria. Ademais, em paralelo a mencionados alívios que oferece nas obrigações daqueles que estão suando para recolocar a economia do país nos trilhos, do próprio novo efetivo no comando da União também partem estímulos à corrida, a se formalizar daqui a quase um ano, dos petistas e comparsas pela retomada de seus mais altos postos por causa da escassez de superioridade sobre a trupe anterior no quesito do rigor moral no proveito da máquina pública.

Após a sanção presidencial a 13 de julho, em 12 de novembro começará a ser obrigatório a patrões e empregados o acato à versão atualizada da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), com minorado poder de assegurar dignidade a quem soa a camisa de sol a sol, segundo os reacionários vermelhos. Podem eles estar corretos no tocante a maiores dificuldades no acesso de gestantes a afastamento temporário, item da reforma trabalhista para além do qual na realidade lhe falta sustento legitimador. De resto, apenas está começando o fim de privilégios materiais e facilidades de influência junto à classe trabalhadora advindas do status quo. Pelos parâmetros racionais é impossível acoplar às noções importantes ao êxito tanto individual quanto coletivo nos afazeres cotidianos a objeção à queda da obrigatoriedade do pagamento do imposto sindical, o ganho pelos empregados de liberdade para com os patrões negociarem benefícios (jornada de trabalho, intervalo para almoço, feriados, férias, banco de horas, entre outros) e a inédita contemplação do trabalho intermitente (em momentos esporádicos) e do home office (serviços realizados de casa, por via virtual) com específicas regulamentações.

Como as relações trabalhistas diante dos progressos nas tecnologias de comunicação, o sistema previdenciário é posto na mira de propostas visando alterar as idades para aposentadoria e tempos de contribuição logo num instante em que está a caminho de se exaurir em virtude da superação da quantidade de contribuintes pela de beneficiários, efeito colateral do aumento na expectativa de vida em virtude de melhorias no padrão de vida da maioria dos brasileiros.

Encarando um parecido panorama de geração de desgaste às finanças governamentais, os transportes aéreo e rodoviário e a impressão de dinheiro serão colocados por Temer ao dispor dos investidores privados. Apenas em estender as dimensões do território nacional disponívies para os mesmos extinguindo a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca) na Amazônia o líder teve de recuar, dados as incertezas sobre os reflexos da medida nos favores que a maior floresta do mundo já presta e poderá prestar no futuro a níveis local, nacional ou global quanto ao papel do bioma na ordem climática e a disponibilização de recursos naturais valiosos cuja exploração direta seja mais cabível às populações locais segundo seu conhecimento a respeito deles.

Mas nada disso pode basear por si só juízos sobre o antes e o depois de o PT deixar o pódio, sob pena de para além da base aliada no Congresso se expandir uma prática semelhante à de partidários da era Lula-Dilma, tentar ofuscar com os saltos adiante previstos para o mercado por conta das reformas as mancomunações presentes na nova ordem política incapazes de fazerem expandir a longo prazo o potencial beneficente para a majoritária parcela de serviçais e empreendedores sem satisfações extras a dever a seus integrantes. O desempenho na produção, movimentação e compra de bens físicos e serviços seguem trajetória evolutiva tão inegável como sua susceptibilidade a se consolidar e manter dentro dos limites a se erguerem com paralelos acertos entre os responsáveis por edificar e gerir as infraestruturas imprescindíveis à eficiente participação nos negócios de toda pessoa física e intelectualmente apta.

Dos empreendedores e fregueses o reforço no tradicional rigor tributário mediante o aumento nos impostos sobre os combustíveis indisponibiliza para investimento mais “um pouco” de capital, em cuja falta vai se espelhar o real cumprimento das expectativas de volta por cima. E o não editado destino que gestores dão a significantes somas do que ingressa nos cofres públicos corrobora a maior probabilidade de o reordenamento das rotinas financeiras se realizar de maneira menos intensa.

Primeiro presidente (em exercício) denunciado, e por duas vezes, em razão de indevido proveito na familiaridade com a máquina estatal, Temer até supera seus antecessores não deixando de lucrar junto com seus correligionários nem na hora de se defender de processos que abrem caminho à aplicação das justas penalidades. Da primeira denúncia, referente a áudios em que é flagrado dando aval ao oferecimento por Joesley Batista de agrados monetários ao ex-deputado presidiário Eduardo Cunha com a qual a Câmara respaldou a lida do STF, o presidente tentou se esquivar dispondo emendas parlamentares a legisladores de partidos governistas, tirando o emprego de servidores indicados por quem votou a favor do avanço nas investigações e levando as siglas a colocar em risco até de expulsão esses representantes populares talvez mais realistas, que se opunham aos defensores do chefe do Executivo que para o reverenciarem recorreram inclusive a afirmações equivocadas a respeito dos atuais progressos econômicos.

Para as quantias investidas na tentativa de fuga da responsabilização, além do que fora captado para os esquemas ilegais e das cifras gastas no fomento a propagandas na mídia de massa sobre a Reforma da Previdência, é imaginável já se ter determinado gastos mais importantes em virtude de seu efeito social. As polícias Federal e Rodoviária Federal e o Exército enfrentam absurdos dilemas em que estará se traduzindo a falta da parte do montante que tiver sido reservada às entidades. Com as receitas insuficientes uma unidade das Forças Armadas em Mato Grosso do Sul quase ficou sem eletricidade, enquanto a circunstância forçara os policiais das estradas a restringir as patrulhas e na PF enfraqueceu a força-tarefa da Operação Lava Jato.

Processando-se logo numa época sem progressos na adoção de boas práticas administrativas, o aumento no número de escolas em tempo integral integrante do plano deste governo para reformar o Ensino Médio é mais um item da agenda evolutiva temerista que, se der certo, não será por muito tempo, pois está sujeito a sentir a fadiga à qual sua origem o condena. Não bastava como coeficiente relativizador do sucesso da empreitada a decadência no empenho de instituições sociais (a mídia e a família) insubstituíveis por métodos pedagógicos no ensino às novas gerações de valores ordeiros cujo nível de aceitação por cada ser é um dos diferenciais úteis para estimar o quanto a nção vai prosperar. Mais do que a cifra de adolescentes e adultos estreantes que sairá para as universidades e o mercado de trabalho com conhecimentos técnico-científicos mais próximos das vigentes demandas, necessita de consideração a capacidade de usufruírem das competências de modo construtivo, posta a não mais absoluto crédito palo apego de diversos a um estilo de vida inconsequente quanto à sexualidade e o uso “social” de álcool ou mesmo de drogas ilegais, resultante da cumplicidade dos tutores geralmente consanguíneos com a exposição prematura dos pupilos a músicas e similares produtos culturais na TV, rádio e internet que propagam esse hedonismo em relação ao qual ainda não têm firme discernimento. Fica a cargo do andar do tempo demonstrar o grau de êxito do poder público federal diante da lucidez de sua decisão por modernizar o ensino básico sem uma ideal segurança financeira e em meio a deficiências disciplinares manifestas em muitos discentes que problematizam a disseminação entre todo o coletivo dos saberes cujos métodos estruturantes são inservíveis para profundo amparo moral.

A linhagem vermelha de adversários de Temer bastante tem a ganhar com os tropeços do novo regime tanto quanto quem está ao lado dele, algo garantido, em primeiro lugar, pela origem eleitoral entrelaçada do ingresso dos dois grupos ao poder. Além disso, com a suposta oposição da qual sinais há nas acusações de hoatilidade para com os direitos do povo contra o presidente e os explícitos aliados, os petistas e grupos adjacentes lançam-se na corrida para nas vindouras eleições reconquistarem o suporte entre as massas e terem direito a usufruírem de seus cargos de forma condenável, porém sob menor ameaça da Lava Jato graças aos temeristas, a quem também se comprometerão por trás das cortinas com livramentos para prosseguirem nessa vida boa.

Atualmente sob a dominante onda de manifestações em que se diz “Fora, Temer” sucedendo o “Fora, Dilma” caminhamos para a oportunidade democrática de propelir para fora de Brasília toda essa gente que dá incabível segundo fim aos já excessivos impostos que pagamos. A forma como as questões políticas e econômicas se desdobrarem até tal instante vai atestar o que deve ser passado adiante e o que merece contestação entre os atos do governo provisório, constituindo os desafios com os quais o potencial para lidar deve influir na escolha dos candidatos.

Fontes e Referências em www.victorteixeiraaborda.blogspot.com.br


Morador de Itaporã, no Mato Grosso do Sul, interessado no jornalismo local daqui, dos outros estados e do exterior, em praticamente qualquer língua.

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