Os gestores atualizados sabem que o universo corporativo, em sua extrema competitividade, exige de todos enorme capacidade de adaptação e de superação de conflitos dos mais variados tipos. Não obstante, existe a inerente competição interna dentro das próprias empresas, que podem gerar conflitos desnecessários e improdutivos, quando deflagrados por questões pessoais.
A competição é um elemento indissociável em toda empresa, e deve até ser estimulada de forma saudável, uma vez que faz com que os profissionais se movimentem para desempenhar cada vez melhor suas funções. Competindo, filtra-se naturalmente os bons profissionais daqueles que em nada acrescentam, e, nesse contexto, os excepcionais tendem a sobressair ainda mais, uma vez que possuem características acima da média e incomensurável capacidade de adaptar-se a todo tipo de mudança com criatividade e muito trabalho.
Bons gestores sabem como lidar com eventuais atritos e divergências, tão normais no cotidiano laboral. Seja cobrando aquele projeto ou tarefa que não foi concluída no prazo estipulado, ou mesmo chamando a atenção para erros de execução, têm como característica estarem sempre atentos aos objetivos da empresa, colocando em segundo plano conflitos de interesse ou vaidades pessoais.
Como gerenciar pessoas estimulando a produtividade?
Operar uma máquina, dirigir um veículo ou mesmo utilizar um computador são tarefas previsíveis, nas quais temos relativa margem de segurança para nos antecipar a possíveis contratempos. No entanto, quando se trata de gerenciar pessoas, a tarefa revela-se de enorme complexidade. Embora haja perfis gerais, em que cada pessoa possa ser enquadrada, é no detalhe que cada um demonstra traços de personalidade que tornam a convivência mais ou menos difícil. Se uma máquina dá defeito, conserta-se ou utiliza-se uma outra. Mas, e com pessoas?
A liderança positiva pode estimular o que cada um tem de melhor a oferecer
De acordo com Donato Mingarelli, da Cezanne, empresa de software de gestão de pessoas: “é muito fácil, num contexto empresarial e de negócios, as pessoas tornarem-se competitivas em excesso, podendo, em alguns casos, até passar por cima de preceitos éticos e morais. Ao bom líder, caberá ser uma reserva moral, em que as pessoas terão uma referência e uma inspiração em que pautarão seus comportamentos. Aos gestores, caberá a tarefa de tomar a direção, fazendo com que os objetivos traçados sejam cumpridos passo a passo”.
O desafio diário de gerenciar pessoas deve ser enfrentado como um processo diário, constante e ininterrupto. Ou seja, esperar mais do mesmo, sempre, é o primeiro passo para a gestão equivocada.
