O nome científico da Ariranha é Pteronura brasiliensis
Animal que é um excelente nadador, mergulha muito bem, e come principalmente peixes e pequenos moluscos. Vive geralmente em bandos à beira lagos e rios do Pantanal brasileiro.
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Mustelidae
Nome científico: Pteronura brasiliensis
Nome conhecido: Ariranha
Categoria: Vulnerável/ Em perigo de extinção
Principais Características: É ótimo nadador, mergulha bem, alimenta-se principalmente de peixes e moluscos. Vive em bandos de até 20 elementos à beira de rios e lagos, onde faz tocas para abrigar-se ou para procriação, sob as raízes das árvores ribeirinhas, no final, apresenta um compartimento mais alongado.
São brincalhões e barulhentos. Semelhante à lontra, porém, mais escura e com uma distinta mancha branco-amarelada no queixo, garganta e peito de forma variável, com a ponta do focinho coberta de pêlos. A cor geral, nas partes superiores, é marrom-pardacenta e, inferiormente, mais clara. Quando molhada, a cor é mais escura. Cauda musculosa é achatada dorso-ventralmente do meio até a ponta e auxilia o deslocamento dentro d`água.
O alimento principal é constituído de peixes que capturam no mergulho, saindo fora d`água para comer.
Os pés são grandes e apresentam membrana interdigital. Os locais que apresentam melhores condições para sua sobrevivência são os parques florestais e reservas biológicas. Não há dados precisos sobre a reprodução da lontra. Mas sabe-se que sua gestação dura cerca de 60 dias e que o número de filhotes varia entre um e cinco.
A fêmea cuida da ninhada durante um extenso período, elevando presas semi-abatidas para os filhotes. Ao completar um ano, os filhotes começam a se dispersar.
Peso: 26 a 34 kg
Comprimento: Machos podem alcançar 1,8 metros
Ocorrência Geográfica: AM, AP, BA, ES, GO, MT, PR, RJ, RO, RS, SC e SP (Todo Brasil)
Cientista que descreveu: Gmelin, 1788
Categoria/Critério: Classificado como espécie em perigo pela IUCN (1976) e USDI (1980),
Ameaçada/Vulnerável – Redução da população de, pelo menos, 20 por cento projetada ou suspeita para os próximos 10 anos ou 3 gerações baseado em declíneo da área de ocupação, extensão de ocorrência e/ou qualidade do habitat. Os agrotóxicos e produtos químicos que são despejados nos rios pelas lavouras, indústrias e cidades são responsáveis pela sua quase extinção.
Fonte: Informações do Livro Vermelho – MG – pág. 137.