Foram muitas as lutas até a criação da data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. No final do século 19 existiam movimentos operários de organizações feministas que protestavam em diversos países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalhos eram longas, em média de 15 horas diárias com salários baixíssimos, isso em decorrência da Revolução Industrial e que ocasionou greves com reivindicações de melhorias nas condições de trabalho e para banir o trabalho infantil.
A primeira vez em que se comemorou o Dia Internacional da Mulher foi em maio de 1908 nos EUA, nessa data 1500 mulheres, aproximadamente, manifestaram-se a favor da igualdade política e econômica no país. Posteriormente, a data foi oficializada.
As lutas continuaram no ano seguinte e em Nova York houve uma greve têxtil pelo fechamento de 500 fábricas. Em 1911 cerca de 130 mulheres morreram carbonizadas em uma das fábricas, esse foi um grande marco na trajetória das lutas femininas.
E assim, os protestos iam aumentando em todo o mundo, na Rússia em 8 de março de 1917, cerca de 90 mil operárias fizeram uma manifestação contra o Czar Nicolau II, a fome, as péssimas condições de trabalho, e a participação russa na Primeira Guerra Mundial , gerou um protesto chamado de “Pão e Paz”. E foi assim que a data se consagrou.
O primeiro acordo internacional que gerou os princípios de igualdade entre homens e mulheres foi somente depois de 20 anos, em 1945.
A data deve ser vista com uma mobilização à conquista de direitos, e também para que se analise sobre as violências: Físicas, morais e sexuais que ainda são presentes na atualidade, apesar de toda modernidade , há de se entender que os abusos continuam permeando a vida das mulheres.
Ir à luta com determinação, apoiar a igualdade de gênero, e acima de tudo, dar as mãos para unir as forças existentes dentro de um contexto de irmandade a todas.
Essas e outras considerações sobre a história do Dia Internacional da Mulher, são apresentadas pelo Instituto Cultural Brasil Estados Unidos, em São José dos Campos, única escola de idiomas na região reconhecida pela Embaixada dos EUA e que apoia iniciativas como o a Toastmasters International. Com mais 345 mil membros em 142 países e cerca de 16 mil clubes em todo o mundo, incluindo a Sede Mundial em Rancho Santa Margarita, Califórnia, é líder mundial na arte de comunicar (falar, ouvir e pensar) e na formação de líderes.
Fonte: Vale SJC