A Copa do Mundo alertou o Brasil da sua necessidade de melhorar elementos básicos em sua infraestrutura. Um dos fatores críticos na maioria das cidades são os meios de circulação, ou seja, o sistema de transporte.
O trânsito intenso e o péssimo estado de conservação, inclusive em grandes cidades do país, é motivo de preocupação para os organizadores do evento mundial. Segundo o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – Dnit- Jorge Fraxe, a estradas estarão em boas condições até o mega evento. “A estrada, a manutenção dela, é contratada por lotes. Normalmente lote de 50 km, lote de 100 km, e são contratos em tempos diferentes. Eu posso assegurar a você que todos os trechos que levam à Copa estarão com manutenção adequada, sem buraco, na época da Copa”.
Segundo Gregory Maitre, sócio-fundador da empresa de selante para asfalto, Betuseal, as estradas carecem de problema simples de resolver hoje em dia, o que falta é manutenção. “É um buraco, um desnível, uma sinalização apagada…São elementos que hoje em dia se resolvem rapidamente, pois temos tecnologia para isso. Basta vontade.”
Prazos estourando
A menos de um mês para o mundial, o não cumprimento das promessas começa a se desenhar. No Rio de Janeiro, por exemplo, o corredor expresso Transcarioca, que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão, na Ilha do Governador, está para ser inaugurado no dia 1° de junho.
No entanto, em um trecho da via, situado no bairro de Realengo – zona oeste do Rio de Janeiro, uma parte da pista, até o fechamento dessa matéria, ainda não havia sido colocado.
A Transcarioca é só um dos diversos exemplos de descasos com as obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo. Será que até o primeiro jogo, estaremos prontos para esse espetáculo?