Pela primeira vez desde que chegou ao Brasil ocasionando as mesmas preocupações e consequências práticas que em outros países, incluindo a Rússia, onde surgiu, o jogo Baleia Azul foi alvo em 18 de julho de uma mobilização quase nacional das polícias civis de muitos estados no intuito de estancar o avanço da sádica brincadeira. Esta ofensiva conjunta posterior ao achado pelas equipes, em suas respectivas áreas geográficas, de muitos casos de automutilação e terror psicológico e alguns de cumprimento total do desafio, desembocado em suicídio, se junta à variedade de esforços dentro e fora daqui dos quais, além dos policiais e supervisores dos direitos infanto-juvenis (chamados de conselheiros tutelares em nossas terras cabralinas), participam ainda, no campo da saóde, especialistas em saúde mental. A um ponto comum todas as categorias dirigem os conselhos â sociedade em busca de cooperação com sua labuta, admoestando os jovens, familiares e pessoas que influenciam na construção dos saberes e vontades dos primeiros (os pedagogos e produtores de conteúdo informativo ou lúdico na web) sobre os pontos em que estamos falhando na vida mostrados pelo nível crítico de zelo para com ela que muitos usuários da internet vêm popularizando.
Em paralelo às heterogeneidades políticas, econômicas, sociais e ambientais desse mundo que, por vezes em aliança com anseios individuais, levam bastantes pessoas a extremo desgosto passam a ver na indução da própria morte a única esperança de melhoras, o ampliado contato de crianças, adolescentes e adultos jovens com o globo em virtude do surgimento e expansão das redes sociais apoiados na popularização da internet vem tendo proveito para o desenvolvimento do jogo Baleia Azul entre grande parcela desses internautas, muitos dos quais acabam impondo em outros marcas físicas (inclusive a que dá nome à mania) sem limites na severidade alcançável. Doses de privação do sono durante a madrugada, desafios fornecidos em ordem crescente de dificuldade e perigo e ameaças para evitar o abandono da prática introduzem de modo ousado e impiedoso os cativos no interesse pelo suicídio. As inquietudes e compromissos de típico surgimento nessa fase da vida que alicerçam o destino de cada indivíduo, quando a eles se une a tortura cibernética, contribuem para a solidez dos cruentos propósitoa do fenômeno. Sendo óbvio que a maior parte das vidas ceifadas com a aposta caminhava por meio dos estudos em direção a um futuro em geral bem sucedido, seu legado aumenta o próprio caráter emergencial expandindo-se para um primeiro caso talvez a nível mundial de orfandade em que tem culpa, em nosso país mesmo. O mineiro Gabriel Antônio dos Santos Cabral, de 19 anos, deu cabo de si a 12 de abril, mais de um mês após seu filho nascer.
Contra a super desumana maré as entidades públicas de ensino básico, proteção aos direitos da criança e do adolescente e saúde e segurança em geral dâo oseu melhor a fim de, enquanto for tempo, retirar jovens da armadilha indutora de autodestruição, tendo de estar os profissionais preparados ao máximo para ultrapassar qualquer entrave que dê as caras em algumas operações de resgate. O salvanento de adolescentes com deficiência audituva que pretendiam suicidar-se em Brasília a 5 de maio mostrou a policiais militares um exemplo de fator complicante para a lida de certas vítimas com as perturbações perante o qual os agentes notaram ser necessária alguma habilidade de abordagem. Outro item, em se tratando da caçada a quem promove o terror psicológico, os “curadores”, enfrenta uma pendente necessudade de com ele se familiarizarem os encarregados de combate ao crime, assim como os psicólogos e psiquiatras, os conhecimentos na área de informática. Ademais, o modismo suicida não se diferencia de quaisquer problemáticas em ser a prevenção a mais relevante estratégia de enfrentanento. Sobre este itinerário a convocaçâo pela vereadora Daniela Hall (PSD), de uma reunião no há pouco citado mês na Câmara Municipal de Dourados (MS) buscava acrescer o foco de autoridades municipais e estaduais, vindo a refletir na postura do resto da sociedade.
A específica ideia de confrontar o Baleia Azul parece uma miniatura do espectro todo na existência de um ponto ao qual também maior foco é cabível, cuja menção por uma parte dos interessados em derrotar o inimigo em declarações públicas, pelo que está fadado a acrescentar no trabalho do conjunto todo, o posiciona entre os meios elementares para o alcance da meta. Tanto a imprensa russa como a nossa expuseram recomendações de especialistas em saúde mental notáveis por seu choque realista com o tratamento em demasia benevolente ou no mínimo indiferente dado em vasta parcela do Ocidente a consequências adversas a provirem do uso das novas tecnologias de informação e comunicação.
O que torna o solo cibernético fértil para dele germinarem o jogo Baleia Azul e outros desvarios, desencadeando um empate entre o potencial maléfico da popularização da internet e a positiva diferença que é capaz de nos trazer no entendimento do mundo, é o brotamento da revolução midiática sobre uma época crítica para a sobrevivência de valores imprescindíveis à ordem na relação de todo humano com seus semelhantes. Especialmente a TV e o rádio os expondo há décadas a gente de qualquer idade, conteúdos de entretenimento ou supostamente informativos em favor do consumismo e hedonismo e contrários às instituições sociais moldadoras do caráter e conhecimento de todo ser humano (escola, família, religião etc) foram postos à mercê de “positivas” tendências referentes a quantidade e qualidade pelos diferenciais atributos da internet e condições do cotidiano de muitos usuários. Ver cybercidadãos manejando suas vidas reais como dados e baralhos é uma denúncia de até onde está indo sua capacidade criativa e crítica no uso do direito à interação com diversas ideias e mesmo desenvolvimento de outras sem significantes barreiras oriundas das orientações que se presumem terem os sujeitos recebido de quem os gerou e cuidou ou ainda toma conta, no caso dos que aos 18 anos ainda não chegaram.
Ao cerco policial, jurídico e conscientizador institucionalizados contra o Baleia Azul é indispensável o complemento existente em um revigorado compromisso dos responsáveis por dar â luz as emergentes geraçôes e/ou dar-lhes as primeiras assistências elementares em provê-las desde o início com aconselhamentos e exemplos práticos minimizadores do espaço ocupável nas mentes juvenis por intenções macabras no uso da internet. Com a mundialização da escabrosa obra-prima de influenciadores digitais russos, representados na cadeia por Fillip Budeykin, está mais do que suficientemente cogniscível perante pais ou tutores homólogos o porquê de para eles havser a cronologicamente imutável missão de guiar as consciências de crianças e adolescentes rumo ao prioritário apego a ideias e disciplinas que deem contínuo digno sustento à vida em detrimento a frivolidades sugeridas pelos meios sociais e a indústria cultural. Não obstante, o diminuto contato entre os tutores e pupilos devido a suas obrigaçôes na maioria das vezes respectivamente como encarregados de sustentar a prole e estudantes aprendendo o necessário para assumirem dito papel no futuro está a perder sua utilidade como pretexto para se abster da liçâo de casa em virtude de as novas tecnologias de comunicação exporem a todo momento (sem excluir os instantes em que a família se encontra reunida) o que anda em decadência que não pode mais ser menosprezada nos instintos humanos.
O corrente fenômeno no qual autoridades públicas de inúmeros trechos habitados do planeta têm comum alvo é a mais recente e ousada ponta visível de um multifacetado iceberg para cujo combate necessita-se em verdade do conjunto envolvimento dos jovens e de quem com eles vive. A qualidade do mundo que deixaremos às nascentes gerações e onde estas estarão disponíveis para cuidar de nós à medida que a idade pesar vai refletir nossa dedicaçâo ao preparo da leva juvenil para usufruir do mundo, com suas inovações.
Fontes e Referências em www.victorteixeiraaborda.blogspot.com.br