Assim como muitos de vocês, venho tentando articular minha startup, o Squidboss, em meio a um cenário global, competitivo e complexo, o qual se conecta, de forma ou de outra, aos EUA, seja em termos de literatura, capital, concorrentes ou expertise.
Conforme relato no meu último post (obrigado aos 4.2 mil leitores), aqui estou nos EUA buscando as respostas para minhas perguntas. Com elas em mente, fui recebido por Edwin Miller, fundador do 9Lenses, em seu escritório em Sterling, Virginia. Abaixo, compartilho três pontos que acho serem relevantes para qualquer empreendedor:
1. Determinação e vontade de vencer não dependem da nacionalidade.
Embora esteja hoje a frente de uma startup multi-milionária, a trajetória de Edwin não foi uma tacada de sorte. Nascido em uma área agrária dos EUA, Edwin foi o primeiro da família a ter ensino superior e teve que batalhar para se manter assim como muitos de nós Brasileiros (#força). Antes do 9Lenses, Edwin foi CEO outras 3 vezes. Ou seja: aqui nos EUA também não é moleza.
Em seu livro, Edwin relata uma história de quando trabalhava limpando carros. Certa vez, o dono da loja o viu limpando um carro com ambas as mãos e o elogiou pelo comprometimento e paixão com que trabalhava.
“Já que eu mesmo me levava a sério, criei naquele ambiente uma posição em que os demais também me levavam a sério. Todos nós temos essa opção. Nós podemos ser focados, inovadores, cativantes e muito mais. Isso não garante um resultado positivo, mas sem ele nós sequer nos damos a chance de ganhar.”
Quantas vezes você não percebeu que não se dedicou o suficiente? Que poderia ter se organizado ou se esforçado mais? Como empreendedor, as consequências serão todas suas (e de seu time). Você “abre sua guarda” um pouco… e voi la — você estará pagando um preço salgado por isso. Portanto, tal postura batalhadora, integra e focada são pré-requisitos. O que mais?
2. Aprendi que “não importa quão esperto e bem sucedido você seja, há momentos nos negócios que você acaba se perdendo”.
Segundo seu livro, um negócio é como o para-brisas empoeirado . “A sujeira não foi parar ali de uma vez. Muitas vezes, nem sabemos que está ali até bater o sol — e ai não enxergamos um palmo em nossa frente”.
Muitos vezes precisamos parar e limpar o vidro, ou contar com uma chuva para limpa-lo.
“Pense no sol como uma oportunidade de negócios. Se não podemos ver bons negócios que estão logo a nossa frente, não podemos capitalizá-los. A chuva, representa os problemas que acabam emergindo. Ela faz com que você reduza a velocidade e te oferece tempo para intervir e limpar sua janela”.
Meus amigos, já vimos muitas tempestades no Squidboss. Cada uma delas custou noites mal dormidas e muito trabalho mental. E vou concordar com Edwin — a saída para isso e ter o vidro sempre limpo, ou seja, todos seus colaboradores capacitados e envolvidos com a empresa.
Quando isso é feito, “todos os participantes ganham conhecimento e skills que se integram de forma coerente, consistente e compreensiva com a visão do negócio — um vidro limpo”. Essa observação nos leva o último ponto:
3. É preciso ter clareza.
Uma das principais responsabilidades de um líder é criar um caminho claro para que a empresa possa progredir.
“Quanto mais rápido conseguirmos identificar com clareza as dores e prazeres dos nossos clientes, a essência do produto, os nuances de nossa cultura empresarial (…) melhor será o resultado para nossos acionistas. Muitas vezes entramos em atividades de liderança superestimadas em importância e superficialmente excitantes, como criar estratégias, mesmo antes de ter tido o tempo de desenvolver um entendimento verdadeiro de todas as áreas vitais do negócio”.
Por hoje é isso!
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