As cirurgias na boca e face são sempre cercadas de muitos cuidados, principalmente quando as intervenções sugerem cortes ósseos e outros procedimentos invasivos. A qualidade da especialização é fundamental, afinal, a função do cirurgião bucomaxilofacial é tratar de cirurgias de face, boca e pescoço. O profissional lida com uma área muito importante do corpo humano que é a região do rosto, onde a precisão e a destreza ajudam a determinar a condição pós-operatória e as marcas desse procedimento.
Os traumas provenientes de acidentes também são de responsabilidade do cirurgião bucomaxilofacial. É pelas mãos deles que muitos pacientes têm reconstruídos ossos da face e mandíbula, observando sempre a estética e preservação das funções motoras. Ou seja, a precisão nas incisões, no trato do material cirúrgico, bem como a capacidade operacional na sala de cirurgia são fatores importantes para a recuperação dos danos causados em acidentes.
Especialização vai além da faculdade de Odontologia
Além dos cinco anos de preparação para se tornar dentista, o profissional que deseja se tornar cirurgião bucomaxilofacial precisa ainda passar pela cirurgia hospitalar por um período mínimo de três anos. Apenas o Conselho Federal de Odontologia é capaz de chancelar tal especialização. Além das cirurgias estéticas propriamente ditas, o profissional atual em cirurgias de enorme importância como a reconstrução de ossos da face, sendo pré-requisito individual a aptidão demonstrada em precisão nas operações.
O especialista Eduardo Gutierrez, da Axiste, empresa de materiais cirúrgicos no Rio de Janeiro afirma que a especialidade faz a diferença “os profissionais bucomaxilofaciais são daqueles que não podem faltar em um centro cirúrgico de emergência, por exemplo. São eles que vão coordenar muitos procedimentos cirúrgicos de alta complexidade em casos de acidente”.
A região da face, englobando mandíbula e região bucal são de extrema importância para o funcionamento do corpo. Muitas doenças são oriundas de focos dentários, sendo essa zona um local de altíssimo índice de contaminação. Além disso, é na boca, por exemplo, que começa a digestão. Problemas nessa região podem causar danos nos sistemas digestivo e respiratório.