O sistema educacional brasileiro segue atualmente as diretrizes impostas pela Lei Ordinária nº 11274/2006, que institituiu o nono ano do ensino fundamental, outrora dividido em duas metades, o primário, da primeira à quarta série, e ginásio, da quinta à oitava.
Desta forma, o ciclo que vai do início da vida acadêmica até o ingresso na universidade passou a contemplar 13 anos de formação, da mesma maneira que nos Estados Unidos, por exemplo. Entretanto, no país mais rico das Américas, a matrícula no primeiro ano do ensino fundamental (elementary school) é feita normalmente aos 6 anos de idade, com o ensino médio durando 4 anos, diferentemente do Brasil, onde o ensino profissionalizante dura até 3 anos.
Em outra economia poderosa, a China, até por suas dimensões territoriais continentais e múltiplas etnias, o sistema de ensino é descentralizado, com cada provínicia podendo decidir autonomamente como e quando ingressar na vida estudantil. A preocupação dos pais recai mais sobre a forma de financiamento dos estudos, com ou sem auxílio governamental.
A Argentina, a exemplo da China, também descentraliza seu sistema educacional, mas, diferentemente do Brasil, nossos vizinhos limitam em 12 anos a formação fundamental, podendo variar entre 7 anos para o ensino fundamental e 5 para o médio, ou 8 de fundamental para 4 de médio, dependendo da província.
De que maneira é estruturado o ensino fundamental e médio no Brasil?
Quando ingressa no primeiro ano do ensino fundamental, aos 6 anos de idade, o jovem estudante terá aulas ministradas pelo professor regente, como é conhecido o professor encarregado de dar aulas em diversas matérias para estudantes do antigo primário.
De acordo com Eduardo Santos, do Instituto Luminis de ensino a distância, “é a partir do 6º ano que as disciplinas passam a ter aulas ministradas por professores especializados, com graduação e licenciatura em matérias como Língua Portuguesa, Matemática, Química e Física, por exemplo”.
Embora o estudante formalmente estude formalmente por 13 anos antes de estar apto a ingressar no ensino superior, o Brasil ainda apresenta um percentual baixo de estudantes matriculados na universidade, perfazendo apenas 7% da população em idade economicamente ativa.