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Abastecendo apenas a cada 100 anos

Ano após ano, engenheiros e especialistas em todo o mundo tentam desenvolver cada vez mais os veículos automotores. Para se ter uma noção, o primeiro modelo comercial de carros tinha apenas três rodas e um motor de gasolina que não conseguia fazer o veículo passar dos 18 Km/H. Apenas  um ano depois foi desenvolvido um carro um pouco mais parecido com o que vemos por aí hoje em dia, um modelo com quatro rodas e motor de combustão interno.

Hoje, os carros são uma paixão mundial, e os avanços seguem mais rápidos do que nunca. Porém as melhorias na área de combustíveis foram pouquíssimas em comparação com as de potência, design e segurança. Danilo Vasconcelos, especialista em automobilismo e sócio da Dinamicar Pneus RJ comenta que “os combustíveis estão cada vez mais caros e possuem um fator muito problemático. A poluição a natureza. Os motores movidos a álcool e gasolina, liberam uma quantidade enorme de gás carbônico na atmosfera, o que aumenta o efeito estufa e ajuda a abrir buracos na camada de ozônio”.

Por isso, em 2009, a empresa Loren Kulesus mostrou ao mundo o protótipo World Thorium Fuel Concept Car, que foi desenvolvido pela Cadillac e pretende revolucionar a área de combustíveis.

A energia do futuro

Com esse protótipo, pesquisadores descobriram que o elemento radioativo tório (Th) é capaz de gerar energia que equivale a aproximadamente 28 mil litros de gasolina. Assim, o veículo só precisaria sem reabastecido a cada 100 anos. E além de tudo, a emissão de gases tóxicos seria anulada.

Esse elemento já foi descoberto há muito tempo, em 1828, pelo químico Jons Jakob Berzelius, que nomeou o achado para fazer uma homenagem ao deus nórdico Thor. A ideia de transformá-lo em energia veicular demorou bastante, porém a empresa que vai a frente das pesquisas hoje, a Laser Power System, já informou que não pretende deixar esse combustível apenas para os carros de passeio, eles querem utilizá-lo como energia para quase tudo, desde geradores de luz, até combustível para veículos espaciais.

O único problema que poderia ser visto pelo público seria as emissões de radioatividade no ambiente, porém o CEO, Charles Stevens, já se pronunciou quanto a isso: “A radiação que se desenvolveria fora de um desses motores, pode ser facilmente isolada por uma única folha de alumínio. Até mesmo um desses raios X dentais tem níveis mais altos de radiação.”

Infelizmente, essa tecnologia ainda não tem prazo para ser lançado. Mas quando vier, o avanço com certeza será algo inimaginável.

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