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Casos de afundamento de crânio no esporte

Cirurgia crânio

O traumatismo craniano pode ser compreendido como um conjunto, no qual diversos tipos de lesão podem afetar crânio, as camadas da meninge e o próprio cérebro, dependendo de como ele é atingido.

Entre os tipos mais graves de lesões no crânio, estão a fratura craniana, que é a quebra ou fissura de um ou mais ossos. Estes são ligados entre si pelas extremidades dentadas, que ao sofrerem impacto podem se esmigalhar, lesionando as meninges, o cérebro, ou ambos.

Entre os tipos de lesão no crânio mais graves estão os hematomas subdural crônico, subdural agudo e o epidural, além de lesões diretas no interior do cérebro, em decorrência de movimentos bruscos do órgão na caixa craniana, podendo acontecer em pontos opostos de onde ocorreu o impacto.

Segundo o médico Eduardo Gutierrez, da Axiste, empresa de materiais para cirurgias no crânio, as lesões podem ser classificadas em leves, moderadas e graves, em que pode ocorrer vazamento de líquido cérebro espinhal – líquor – pelo nariz, ataques epilépticos e inconsciência.

Estatisticamente, em todo o mundo a causa de morte não natural mais comum em indivíduos com menos de 45 anos é o trauma craniano.

Atletas que já sofreram lesões no crânio no exercício da atividade

Traumas no crânio são comuns em acidentes automobilísticos, idosos e atletas de esportes com incidência de impactos diretos, como rúgbi e futebol. Alguns casos ficaram bastante conhecidos:

Peter Cech – Chelsea

Um dos casos mais impressionantes de afundamento do crânio numa partida de futebol contra o Reading, o do goleiro Peter Cech impressiona pela gravidade. Alguns médicos chegaram a cogitar que, se sua recuperação não fosse completa, um novo trauma poderia inclusive levá-lo à morte.

Peter se recuperou em tempo recorde, já que se lesionou em outubro de 2006, voltando aos gramados para uma partida oficial em janeiro de 2007. O atleta passou então a usar um protetor de cabeça comum em jogadores de rúgbi, para prevenir os efeitos de novos choques.

Renato Augusto – Corinthians

Se uma lesão no crânio já é motivo de preocupação, repetir a dose é algo realmente espantoso. Foi o caso de Renato Augusto, que sofrera em 2008 sua primeira lesão no crânio, numa partida quando ainda nem era profissional, pela Seleção Brasileira sub-17, em 2005.

Ser atingido na cabeça, desde então passou a ser uma constante na carreira de Renato, o que voltaria a acontecer em 2008, quando jogava pelo Flamengo e sofreu afundamento craniano num choque com o jogador Helton, do Boavista.

A última lesão na cabeça sofrida pelo jogador foi em 2013, em partida contra o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro.

Alecsandro – Flamengo

O último e mais grave incidente envolvendo um jogador de futebol envolveu o atacante Alecsandro, do Flamengo, em 2014. Numa disputa aérea pela bola, o jogador bateu a cabeça contra o defensor do América de Natal, Cleber.

Embora não tenha perdido a consciência em campo, a lesão foi considerada grave, e Alecsandro precisou passar por cirurgia de reconstrução, para se restabelecer do choque.

Jornalista engajada na área digital com especialidade em marketing de conteúdo. Amo escrever sobre tudo...

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