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Como são feitos o tratamento, diagnóstico e cirurgia da escoliose

Escoliose

Deformidade da coluna vertebral que atinge cerca de 3% dos brasileiros, a escoliose é um desvio lateral caracterizado a partir do ângulo de 10 graus. As causas da escoliose são variadas, e podem ser congênitas – causada por má formação de vértebras – neuromusculares, secundárias ou a idiopática, que não tem origem definida e é a mais comum, seja entre crianças, adolescentes ou adultos.

Entretanto, os adolescentes são os que mais apresentam a doença, e também os que maior grau de desvio podem sofrer, já que estão em fase de crescimento. As meninas são mais afetadas que os garotos e no geral a deformidade não causa dores. Além disso, o desvio pode não ser percebido, a não ser que chegue a um ângulo mais elevado.

São os indicadores físicos que podem sinalizar a existência de escoliose, tais como quadril mais pronunciado de lado, um dos ombros caído ou cintura desproporcional lateralmente. O diagnóstico deve ser realizado por um médico ortopedista, preferencialmente numa clínica especializada em ortopedia. A escoliose pode ser diagnosticada tanto por exame clínico como por meio de exames de imagem.

Quando é indicada a cirurgia?

O médico Eduardo Gutierrez, da Axiste, empresa de materiais cirúrgicos no Rio de Janeiro, ressalta que o tratamento da escoliose em geral é conservador, demandando exercícios de fortalecimento, de correção postural ou uso de coletes anatômicos “mesmo com os tratamentos disponíveis, uma vez consolidado o desvio não regride. Apenas com cirurgia é possível o paciente retornar a um grau aceitável de desvio da coluna, e, mesmo assim, a cirurgia só é indicada em deformidades graves, acima de 40 graus”.

Na cirurgia, que pode durar em torno de 4 horas, o paciente recebe monitoramento das funções neurológicas, e tem alta no período de 3 a 4 dias. A volta às atividades acontece normalmente a partir da terceira semana e após 5 meses, em média, está liberada a atividade física e prática esportiva.

Seis meses após a cirurgia deve ser feito exame de raio-x para monitorar o progresso da recuperação. Consolidado o osso, a pessoa pode ter uma vida normal, sem quaisquer restrições.

Jornalista engajada na área digital com especialidade em marketing de conteúdo. Amo escrever sobre tudo...

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