Praticada desde há milênios, a Fitoterapia é, efetivamente, a precursora da Medicina Científica. Muito antigamente, as civilizações primitivas não conheciam qualquer tipo de terapêutica que não fosse diretamente ligada ao misticismo e às crenças em deidades criadas por suas mentes e temores. Foi quando alguém teve a ideia de mastigar uma planta com a intenção de curar algum mal, que surgiu a fitoterapia.
Porém, pode-se perguntar como surgiu essa ideia, de onde aquele homem ainda meio troglodítico a tirou?
Bem, isso é uma questão para tentar ser respondida num outro artigo…
O termo fitoterapia é uma palavra que vem do grego e significa tratamento pelas plantas e não pode ser considerada como um modismo, mas sim como uma verdadeira cultura. Hoje, podemos afirmar com segurança que é uma ciência.
O fato de nossas avós terem o hábito de tratar diversas moléstias com chás, infusões, emplastros e coisas que tais, sempre à base de plantas, não significa que a fitoterapia possa ser empregada à la legère, sem nenhum embasamento. No mínimo tem de haver o embasamento da experiência pois, da mesma amaneira que um chá de hortelã faz bem ao estômago, um chá de cicuta matou Sócrates… Ambos foram feitos com plantas…
Por isso, quando se trata de mexer com a saúde — seja física ou mental — das pessoas, deve-se tomar muito cuidado e ser extremamente criterioso.
Na fitoterapia o princípio é o mesmo: aquele que não for capaz de distinguir bem as plantas ou que não souber com segurança suas ações no organismo, não deve se aventurar. O risco é muito grande e as consequências podem ser muito sérias.
A seguir, mencionamos algumas plantas bem conhecidas e suas propriedades terapêuticas. Lembramos, contudo, que antes de utilizá-las é de todo aconselhável conversar com um médico fitoterapeuta.