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Roubo de carga aumenta em todo o Brasil. Rio de Janeiro é recordista.

Roubo de carga

O ano de 2014 traz dados preocupantes para quem circula pelas estradas brasileiras. De acordo com pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, o prejuízo estimado apenas com mercadorias totaliza 1 bilhão de reais. No geral, o prejuízo chega a vultosos 2,2 bilhões.

De acordo com a pesquisa, 22% dos veículos roubados não foram encontrados, contabilizando uma frota de 3,2 unidades, a maioria caminhões e carretas. Em comparação com o ano de 2013, as ocorrências policiais tiveram aumento de cerca de 15%.

Um outro dado que chama a atenção é em relação ao número de vítimas fatais. Desde quando começaram a ser registradas, desde 1998 foram 262 mortes nesse tipo de crime, fora as perdas causadas pelo estresse emocional causado pela ação de criminosos. Muitos motoristas recusam fretes e em alguns casos chegam a abandonar a profissão.

Tecnologia e prevenção contra o crime

Para garantir a segurança do transporte e a integridade dos motoristas, empresas de transportes têm investido pesadamente em rastreamento e monitoramento de cargas e veículos. Embora o custo para implementar os dispositivos seja elevado, o custo acaba compensando em longo prazo, já que as entregas são feitas com maior assiduidade.

De acordo com Gregory Mâitre, da Betuseal, empresa de selante asfáltico, o problema é pior nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo “só a Região Sudeste concetra 80% das ocorrências de roubos de carga em todo o Brasil. No Rio, o aumento desse tipo de crime, entre 2013 e 2014, foi de 67%. Precisamos encontrar formas de coibir esses criminosos, ou em pouco tempo será inviável transportar cargas, mesmo com todos os dispositivos de segurança encontrados no mercado”.

Os números são respaldados pelas autoridades de segurança. Um estudo feito pelo coronel da Polícia Militar Paulo Roberto de Souza constatou que, hoje, o roubo de cargas é o principal financiador do tráfico de drogas na capital fluminense. “Precisamos desenvolver formas de coibir o roubo secando a razão dele existir, que é o tráfico de drogas e armas. Isso começa com o controle das fronteiras nacionais, maior porta de entrada desses insumos no Brasil”.

Jornalista engajada na área digital com especialidade em marketing de conteúdo. Amo escrever sobre tudo...

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