A reciclagem ainda não é um hábito totalmente consolidado no nosso país. Segundo dados recentes, o Brasil é o quinto maior produtor de resíduos do mundo e recicla apenas 3% desse total. Ao todo são mais de 63 milhões de toneladas produzidas.
Esse baixo percentual é impulsionado pela falta de uma coleta seletiva. Sendo assim, grande parte dos resíduos, vão para lixões, agredindo muito o meio ambiente.
Mas entre esse caos, existem os grupos, ou cooperativas de reciclagem. O ex-detento, Fernando de Figueira, que foi preso por assalto e rouba de carro, descobriu no lixo uma forma de ganhar a vida.
Atualmente, Fernando fatura cerca de R$ 1 milhão por ano com a cooperativa de reciclagem de madeira “Sonho de Liberdade”. Além do seu alto faturamento, ele gera um renda mensal que vai de R$1.000 a R$4.000 para seus cooperados.
De acordo com Gelma Reis, sócio-fundador da empresa de consultoria ambiental Ética Ambiental, quando um material é descartado, não é o fim dele. “Pessoas precisam entender as possibilidades de uso que um material pode ter. Grandes empresas já reutilizam suas matérias primas buscando reduzir seus custos. É o caso das marcas de refrigerantes que utilizam garrafas de plástico retornáveis. É uma ideia excelente”.
Além das cooperativas, existem os catadores de garrafas PETs, latas de alumínio e papelão – que são itens valiosos em depósitos e ferros-velhos, no entanto, esse profissionais costumam não utilizar proteção ou EPIs (equipamentos de proteção individual) o que pode representar risco para a saúde.
Como ainda não temos uma coleta seletiva abrangente, é importante termos cuidado com nossos descartes de lixo. E você, como está cuidando do seu?