A temporada de neve só começa em alguns meses, mas milhares de brasileiros já compraram passagens para Bariloche e a Cordilheira dos Andes. Antes de cair na neve, no entanto, é preciso tomar algumas precauções:
Seguro de viagem antes de qualquer coisa
O custo extra compensa no fim das contas. Viajar sem fechar um pacote de seguros significa enfrentar a possibilidade de pagar por resgate e assistência médica em moeda estrangeira – o que, além de sair mais caro, dá uma dor de cabeça daquelas. Viaje tranquilo.
Preparação física é fundamental
As condições extremas – vento, chuva e neve – são só parte da dificuldade desse esporte. Por mais que haja um teleférico para levar o praticante ao topo da montanha, caminhar com as roupas pesadas, carregando equipamento, não é nada fácil. Vale a pena fazer caminhadas e pedalar bastante antes de subir na prancha.
Garanta bastante tempo de viagem, e bastante tempo na neve
Leva um tempo até os snowboarders de primeira viagem pegarem o jeito – por volta de três dias. Para aproveitar bem, vale a pena passar o dobro desse tempo na estação de esqui, e voltar como um profissional.
Não se esqueça que é um esporte, então aja como atleta
Alongue antes e depois de praticar e evite ingerir bebidas alcoólicas enquanto descansa. Mas principalmente, levante-se de cabeça erguida toda vez que cair. Acidentes são comuns e não há motivo nenhum para ter vergonha disso.
Proteja-se bem do frio
Para essa categoria, pegamos dicas com uma especialista – Zizi Magalhães, sócia-fundadora da Loja de Inverno: “Nem sempre quem compra os pacotes de viagem se dá conta de como os ventos são fortes e gelados no topo das montanhas. Sem falar na chuva!
Por isso, é importante usar apenas materiais impermeáveis e completar com um cachecol, para proteger o pescoço. E as luvas são especiais para esquiar e praticar snowboard, porque além de proteger, precisam ser antiaderentes”.
Agora que você tem essas dicas, já pode aproveitar sua viagem! Só não esqueça de passar aqui quando voltar para contar como foi.
(Texto cedido por Katharina Farina)
