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Ayahuasca: Poder de Cura e Autoconhecimento

Ayahuasca: Poder de Cura e Autoconhecimento

Segundo as crenças da Amazônia, cada planta da selva tem seu próprio espírito e na tradição oral, a Ayahusca, é um elo com um mundo superior.

Em suas obras, “Vegetalismo” e “Visões da Ayahuasca”, o antropólogo Luis Eduardo Luna, PhD em Religião Comparativa pela Universidade de Estocolmo já catalogou mais de 70 grupos indígenas da amazônia que utilizam a Ayahusca. Segundo o pesquisador, a bebida que remonta aos habitantes da América antes da chegada dos europeus, e os seus descendentes atuais representam o contato com o mundo espiritual com viés medicinal.

Além de ir para outro mundo e falar com os espíritos, uma das funções do xamã é encontrar plantas aqui mesmo na Terra que possam curar membros de suas tribos.

Ao trazer essas práticas para a sociedade moderna, alguns resultados tem se mostrado eficientes principalmente no tratamento de doenças relacionadas à depressão ou dependência química.

Alcoólatras e usuários crônicos de maconha relatam que uma das reações negativas que sentem é justamente terem dificuldade em tomar decisões. Para o renomado autor Carlos Castañeda, a liberdade de escolha permite modificar o futuro e o passado, que se resumem a um “grande poder do ser humano que está na sua capacidade de tomar decisões”.

Em suas obras, podemos encontrar pensamentos que nos levam a acreditar que o poder de escolha é fundamental para o ser humano. Ele diz “Olhe bem para cada caminho e com propósito. Experimente-o tantas vezes quanto achar necessário. Depois pergunte-se: Esse caminho tem coração? Se tiver, o caminho é bom, se não tiver, não presta”. Simples assim.

Quando um dependente químico toma a Ayahuasca, sua experiência reveladora lhe tira de um estado inerte para reconectar ao seu centro interior. Como efeito, a vontade de continuar a usar qualquer outro tipo de droga, bem como ingerir alimentos não saudáveis começa a diminuir se não gradualmente, de uma só vez.

Durante muitos anos, a Ayahuasca foi motivo de preconceito e dúvidas quanto às suas propriedades curativas. Com o passar do tempo, os estudos da cosmogonia que compõe princípios, sejam eles religiosos, míticos ou científicos, tem ajudado a explicar os aspectos acerca da origem do ser e do universo a partir das práticas xamânicas. Hoje em dia, cresce o número de adeptos que utilizam o poder fitoterápico não só para buscar a cura de enfermidades, como também para desenvolver o autoconhecimento.

E é justamente na cosmogênese, em quem os modelos relacionados com a existência do cosmos, por meio da sensciência, permite os seres humanos em ter a capacidade de experimentar sensações e sentimentos de forma consciente. Talvez, por isso que ao atingir um determinado nível de consciência durante o processo do xamanismo, é comum as pessoas sentirem dor, frio, prazer, conforto ou desconforto, confundindo-se muitas vezes com sentimentos bons ou ruins. E isso pode assustar quem não está preparado ou quem faz uso indiscriminado ou fora de um ambiente apropriado com as devidas precauções e cuidados.

Conheça o trabalho que o Centro Xamânico Pena Vermelha, em São Francisco Xavier, interior de São Paulo, tem feito nos últimos quatro anos, a partir das técnicas de Xamanismo da Terapeuta Clínica Angélica Antônio, formada pela Universidade Holística do Brasil – UHB.

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Leia mais em “Medicina da Floresta e Neoxamanismo na Prática” ou para mais informações, acesse a Página Oficial Centro Xamânico Pena Vermelha (Facebook) ou WhatsApp  (12) 98136.5692

 


 

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