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Violência contra Jornalistas no Brasil

ESTE TEXTO NÃO FOI REVISADO

 

Código de ética dos jornalistas Brasileiros FENAJ (Federação Nacional Dos Jornalistas). “O Jornalismo brasileiro tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação”.

Devido a uma nova cultura de agressão e intolerância aos profissionais de jornalismo, a profissão vem sofrendo com violência extrema e descabida.

O papel do jornalista, na sociedade do consumo, é interpretar e traduzir informações. Não cabe a ele apenas informar. Devido à saturação da informação, cabe ao jornalista interpretá-la, atribuindo-lhe sentido e precisão na produção de um bem intelectual que dê ao receptor a possibilidade de refletir e, também, de interpretar.

Segundo números oficiais da FENAJ (Federação Nacional Dos Jornalistas), No levantamento por região do país, o Sudeste liderou o ranking, com 57 casos, o que representa 41,6% do total. Na região e no país, o estado de São Paulo foi o que teve o maior número de ocorrências, 24. No ranking por região, a Nordeste ficou em segundo lugar entre as mais violentas para os jornalistas em 2015 (29 casos, equivalente a 21,16% do total. Na região Norte foram registradas 22 ocorrências (16,06%), na Sul 18 (13,14%) e na região Centro-Oeste houve 11 casos de violência contra jornalistas (8,03%).

Jornalismo ViolênciaA Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) manifestou preocupação com o crescimento das agressões à categoria no ano passado e defendeu medidas para combater a violência.

A violência no Brasil e no mundo ainda é motivada pela certeza da impunidade.
Aproximadamente 98% dos casos no mundo inteiro não são investigados.

No Brasil este levante de agressões e impunidade, é um reflexo da atual crise política e social, a profissão de jornalista hoje por boa parte da população é vista com repudio.
O problema da violência não se manifesta apenas de forma pontual na cobertura de temas como violência urbana e política, mas também na precarização das relações de trabalho. Hoje os jornalistas são mal remunerados, com sobrecarga de trabalho, atuando sem equipe.

Ainda segundo dados do CCOPAB (Centro Conjunto De Operação De Paz Do Brasil), os cinco países com maior número de mortes confirmadas, e considerados perigosos para o trabalho dos profissionais de mídia, que acumulam vinte das cinquenta e seis vítimas fatais registradas no ano, são os seguintes:

  • França – 8
  • Iêmen – 3
  • Sudão Do Sul – 6
  • Líbia – 5
  • Brasil –4

Estes números assustam, pois no Brasil não vivemos um clima eminente de conflito , e mesmo assim constamos na lista como um dos países que mais agressões e mortes sofrem dentre países que estão em guerra civil e com ameaça de terrorismo.

Para conter esta onde desenfreada de agressões e mortes a profissionais da imprensa, as recomendações são, a obrigação dos veículos de comunicação de fornecer equipamentos de proteção individual, capacitação e acompanhamento jurídico para notificar as ocorrências, campanha massiva por meio e veículos de informação.

Precisamos retomar a discussão sobre as condições necessárias para o exercício do Jornalismo e para a garantia das liberdades de expressão e de imprensa no Brasil, do contrário a democracia e o direito da sociedade às informações relevantes prosseguirão ameaçados, conscientizando à população sobre o trabalho dos profissionais de imprensa, e preparando jornalistas para exercer o trabalho.

por Edmundo Paschoal / Estudante de Jornalismo

Jornalista & Cronista. Apaixonado pela arte da comunicação, crítico e analítico por natureza.

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