O Bahaísmo consiste numa religião de origem persa, cujas diretrizes doutrinais baseiam-se em crença de caráter monoteísta. Apesar disso, o bahaísmo prega a unificação de todas as crenças que deveriam se dirigir a um único deus.
Os códigos sagrados bahaístas, o Kitab al-Aqdas, O Livro Sagrado, e o Ketab e Igqan, o Livro da Certeza, formam as bases doutrinais desta crença, pregando como valores obrigatórios para seus seguidores as orações diárias, a monogamia, a abstinência de drogas e álcool, além da prática do jejum durante 19 dias do ano. Aliás, o sistema de calendário bahaísta convenciona a contagem de 19 meses para cada ano, sendo que cada mês possui 19 dias.
De acordo com o calendário internacional, as principais datas religiosas bahaístas ocorrem nos dias 21 de março (Ano Novo), assim como em 21 e 29 de abril (declaração da missão de Baha’ullah). Em seus códigos sagrados, não há referências a nenhum episódio apocalíptico, pois nesta religião não se acredita em intervenções divinas de modo direto.
O destino cabe sobretudo ao homem, que é responsável por suas ações, embora seja admitida a idéia da inevitabilidade das mudanças na ordem do mundo. A igualdade entre os sexos também é tema pregado nos livros sagrados bahaístas.
A religião bahaísta teve Mirza Hosein Ali (1817-1892) como fundador. Este é conhecido como o próprio Baha’ullah, palavras cujos significados remetem à idéia de a glória de Deus.
A religião de Baha’ullah não apresenta organização clerical formal, assim como nenhum sacramento. Apesar disto, os acontecimentos marcantes na vida dos seguidores, como os casamentos, funerais e batismos, possuem seus cultos cerimoniais. Há locais para os cultos, como os templos e santuários.
Em cada continente do mundo há pelo menos um foco de concentração dos seguidores do Bahaísmo.
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